Haziran 30, 2025

A Terapia

ile admin

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Os Crimes da Rua A. Sommerset
CAPÍTULO I
Deve ter sido no quinto ou sexto toque que estendi a mão para alcançar o telefone. Atendi ainda sonolenta, o entusiasmo na voz do outro lado soando exagerado. Só consegui reter as últimas palavras do Paul, meu marido… “venha logo” e cochilei novamente.
Era mais um dia abafado daquele março atípico. Havia dias que o calor úmido descumpria a promessa de trazer uma chuva torrencial e eu me sentia sonolenta do início ao fim do dia.
Despertei de vez com o ruído desagradável do celular vibrando sobre a mesinha de vidro. Me aprumei no sofá e peguei o telefone para abrir a mensagem de texto que chegava. “Rua Aristides Sommerset, 34. Vou pegar a chave com o corretor e te encontro lá. A casa é linda”.
Há quase um ano buscávamos uma casa impossível: no meio do triângulo formado pelas minhas duas lojas e o escritório do Paul; num local sem muito movimento, de preferência rua sem saída; ampla e a um preço acessível.
A Rua Aristides é tímida… Difícil de achar. Com dois chalés idênticos em cada esquina, quem não olha atentamente tem a impressão de que se trata da entrada de um condomínio do qual os chalés fazem parte. Eu, horrível que sou para qualquer coisa geográfica, após percorrer duas vezes do início ao fim a rua transversal, acabei estacionando o carro, e só a encontrei subindo a pé. O calor sufocante concedia breves tréguas ao permitir que lufadas de vento, anunciando a chuva próxima, me dessem ânimo para seguir até fim da rua (tô poética hoje… rss).
A casa do número 34 era horrorosa. A fachada era velha, coisa de uns cem anos, e as laterais pareciam ter sofrido a marca de cada geração posterior, tornando o conjunto sem nexo.
– Amor! – Gritou Paul de uma das janelas do segundo andar. – Já estou descendo!
Abraçou-me apertado, cobrindo-me de beijos.
– Cadê o seu carro?
– Desistiu de achar essa rua secreta… E o seu?
– Ficou na imobiliária. O corretor me deu uma carona, depois a gente volta juntos pra lá devolver a chave.
Por dentro, a casa tinha uma única idade, em linha com a fachada. Porém, era sólida, espaçosa, bem distribuída e iluminada. Percebi, assim como Paul, que pequenas reformas e uma dedicada decoração a transformariam num lar elegante e confortável. De quebra alguns móveis esparsos que se encontravam na casa estavam incluídos no negócio. O mau gosto da mesa de fórmica rosa da cozinha me embrulhou o estômago, mas a cristaleira da copa foi amor à primeira vista.
Lá fora uma trovoada inaugurava a chuva.
Quando terminamos de ver o último cômodo, a suíte do casal, eu já me via morando ali.
Sorri contente e abracei meu marido satisfeita. Beijamo-nos, um beijo afetivo-comemorativo. Mas Paul é um homem mezzo a mezzo: muito carinhoso, mas não o consegue ser sem ser safado junto. Se a mão não fica boba quando me dá um selinho, o beijo tem que ser de língua. Naquela euforia acabamos nos enroscando em beijo atrás de beijo, as oito mãos dele passeando pelo meu corpo, acariciando, provocando.
– Vamos estrear a casa… – Sussurrou entre uma mordida e outra na minha orelha.
– Não somos adolescentes…
– Estamos presos enquanto chove…
Deixei que levantasse minha blusa, levantasse a saia… Segurei seu cacete já duro, enquanto ele lentamente me conduzia para a cama. A sequência de eventos desses momentos nunca fica clara na minha memória, sou toda sensações nessas horas. Eu estava encharcada e Paul extraiu um grito meu ao meter tudo de uma vez. Começou um delicioso, vai-e-vem, aquilo poderia durar para sempre… Isto é, para sempre até que o vento inconveniente comece a bater violentamente uma janela no andar de baixo. Paul, irritado com as batidas e receio que a mesma se quebrasse, saiu de dentro de mim na hora que eu ia gozar.
– Nãããão… – Gemi.
– Já volto!
Enfiei os dedos na minha xotinha e continuei solita a me dar prazer enquanto Paul não voltava. Quando abri os olhos, vi-o entrando, seguido por dois mulatos mal encarados. Num segundo vi a arma apontada para ele e entrei num pânico paralisante. Os dois olharam com fome. Eu, nua sobre a cama, sem reação, não tinha ideia do que falar ou fazer. Será que atirariam em mim se eu me levantasse para por as roupas? Fiquei parada. O mais baixo dos dois, sem dizer nada, amarrava Paul na poltrona defronte à cama. O mais alto veio em minha direção, baixando o calção e exibindo um cacete duro que apontava acusadoramente para mim. Empurrou minha cabeça contra a cama, abriu minhas pernas começou a me chupar com tal volúpia que parecia sofrer de longa abstinência.
Meu corpo estava confuso… Aquilo era repugnante, aterrorizante, além de pura e simplesmente errado… Dois homens nus na minha frente, nenhum deles meu marido, prontos pra me devorar; por outro lado, a boca do Alto fazia efeito e minha xotinha continuava formigando. Ainda protestei:
– Por favor, parem! Deixem-me!
A maior surpresa de todas, porém foi ver que Paul também estava com o cacete duríssimo, olhando-me com a mesma fome que os dois mulatos, se não mais…
O Alto virou-me violentamente, pondo-me quatro e meteu sem aviso nem cerimônia. Começou a bombar rapidamente, grunhindo a cada estocada. Olhei novamente para Paul e vendo o tesão do seu olhar deixei-me dominar pelo macho que me comia. Queria pedir que parasse, mas palavra nenhuma saía da minha boca. Pudica, levei discretamente a mão em direção à minha xaninha e comecei a massagear meu clitóris com o dedo. Gozei forte, olhando fixamente para Paul. Era como se estivéssemos telepaticamente conectados; não dizíamos nada, mas eu sabia que ele estava doido de tesão e tinha certeza que ele sabia como eu me sentia.
Quando percebi que o Alto acelerava o ritmo das estocadas pensei em suplicar:
– Por favor, não goze dentro de mim!
Mas era tarde e o Alto grunhiu uma vez mais antes de jogar todo seu peso sobre mim. Minha xotinha pulsava faminta, agora eu queria mais, me sentia A puta, queria dar pra todo